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Em condições difíceis, brasileiro dá novo show na pista
 
Lucas Di Grassi (Foto: Barwa Campos Grand Prix)
Foi um fim de semana quase heróico para o brasileiro Lucas Di Grassi durante a 17ª e a 18ª etapas da Fórmula GP2, realizadas no circuito belga de Spa-Francorchamps. Na sexta-feira, as tomadas de tempo começaram justamente quando uma forte chuva se iniciava, formando poças e trechos muito escorregadios que surpreenderam alguns pilotos. Di Grassi, que este ano conta com o apoio da rede de concessionárias Eurobike, acabou rodando em um destes trechos, sem sequer ter chance de iniciar uma volta rápida para brigar por uma posição no grid. Com isso, o brasileiro foi obrigado a largar em último na primeira corrida, realizada no sábado. Depois de mais uma largada na qual superou vários competidores – uma das marcas registradas do piloto brasileiro da Eurobike na GP2 –, Di Grassi progrediu durante a corrida até ocupar o oitavo lugar, posição que o colocaria na pole position na etapa do domingo, com chance de brigar por mais uma vitória.

Mas, na última volta, o italiano Giorgio Pantano, em uma manobra kamikaze, tirou Lucas e a ele próprio da corrida, causando novo prejuízo ao jovem brasileiro. Logo depois da corrida, debaixo de muitas críticas, o experiente Pantano recebeu uma forte punição imposta pela FIA: foi excluído do resultado daquela corrida e também foi retirado da prova do domingo, no que é provavelmente a penalização mais rigorosa da história da categoria.

Lucas novamente saiu da última posição na prova complementar, no domingo, que é mais curta que a do sábado. Mesmo com menos tempo, Di Grassi novamente pilotou forte e superou habilmente os concorrentes, conseguindo terminar em quinto, um resultado muito elogiado diante de todas as dificuldades que enfrentou no final de semana. Com isso, Lucas conseguiu manter a terceira posição na tabela, com 53 pontos, mesma pontuação do francês Romain Grosjean. A liderança continua com Pantano (71), seguido por Bruno Senna (60).

“Sair lá de trás nas duas provas foi um teste difícil, pois o tempo todo minha meta era tentar chegar entre os oito primeiros e pontuar. Mas mesmo assim consegui andar forte e me colocar na zona de pontos – e isso em uma categoria competitiva como a GP2 é algo absolutamente fantástico”, comentou Lucas. “Pena que os acidentes me tiraram a chance de brigar pela vitória. Isso me chateou bastante, lógico, mas ainda há mais uma rodada dupla pela frente (Monza, Itália, dias 13 e 14 de setembro), então agora é preciso trabalhar para terminar bem o ano, quem sabe com mais pódios”, finalizou Lucas Di Grassi.

A nova classificação da GP2 ficou assim: 1) Giorgio Pantano (Itália), 71 pontos; 2) Bruno Senna (Brasil), 60; 3) Lucas di Grassi (Brasil) e Romain Grosjean (França), 53; 5) Pastor Maldonado (Venezuela), 48; 6) Sébastien Buemi (Suíça), 44; 7) Vitaly Petrov (Rússia), 39; 8) Álvaro Parente (Portugal), 34; 9) Andreas Zuber (Áustria), 32; 10) Karun Chandhok (Índia), 31
Rodopho Siqueira / Caio Moraes

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